Aff, mais uma vez que eu pego o papel e a caneta pra escrever sem saber sequer o motivo da vontade. Acho que nem vontade tem.
Sei lá, outro dia eu tava na cama, entregue e me lembrei de alguém que me comeu um dia só e se tornou eterno. Pensei: Puta merda, queria poder contratar os serviços tipo uma vez por mês, pra me dar aquela surra, dizer que me ama e não consegue mais viver sem mim e meter o pé.
Sério, ouvir um otário te dizer que largaria a vida por você é o que há! Você dá aquele sorrisinho maroto, cheia de sacanagem e dengo e pronto, tá lá, um idiota te olhando com cara de bobo.
Já tive vários deles, para cada um criei um personagem diferente.
Teve aquele safado, que fudeu com minha vida, pq saiu falando pros outros que me pegou, quis tirar uma onda errada, se fudeu e me fudeu junto. Mas ele era delicioso! Com ele eu encarnei o personagem da sacana, parceira e maconheira. Delícia mesmo, a gente fumava, bebia umas Heinekens, ficava louco e ouvia Caetano dentro do carro.
Pra outro eu era a fofa, um doce em forma de menina. Esse eu interpreto muito bem até as primeiras cervejas, na moral, eu já tenho cara de fofa, me visto as vezes de menina, aí é tiro e queda. Arranjo um abestalhado que me chama de princesinha, dizendo que sou toda meiguina e toma-lhe na fuça depois. Um deles eu deixei num cantinho e fui ao banheiro, me peguei com outro e fui pega no flagra. Terminei bêbada, de joelhos pedindo desculpas. Me apaixono fácil.
Outro papel, que me confunde com a vida real é o de louca. Prometo mundos e fundos, e tenho certeza absoluta que vou cumprir. Esse é o pior de todos, pq até eu acredito em mim.
Aí eu não sei se essa sou eu mesmo. Queria acreditar que não, porquê aí me torno réu confessa.
Sei lá que porra é essa que eu tenho de querer brincar de viver, pra se ter uma idéia, eu não acredito até agora que tenho 28 anos. Isso me atormenta, me deixa furiosa, enlouquecida e acho a maior das injustiças!!!
Eu acho o cúmulo, o fim da picada eu ter responsabilidades. Meu Deus! Como me deixaram ter um carro?
É muita loucura isso que a vida tá fazendo comigo.
Pensar que 28 é quase 30, é depressão na certa. É eu pensar nisso, que ativa um botão automático de curtir a vida e toda aquela lista de merdas que eu amo fazer caem, como se fosse uma daquelas cartas de antigamente enormes, que quando são abertas, rolam pelo chão e formam um tapete.
Aquilo é pouco para tudo o que eu tenho vontade de fazer.
É de enlouquecer. Sério. Do que eu preciso? Psicólogo, psiquiatra, é o que isso? Síndrome do Peter Pan?
Alguém mais é assim, Meu Deus?
Vou surtar até os 30, com certeza. E nesse dia, vou colocar uma roupa toda branca e sair pela rua, andando sem rumo, até a eternidade, nunca mais volto, vão dizer que me viram em vários lugares, vagando, vagando...
Será que alguém me ajuda, antes de eu chegar a esse ponto?
Na moral?
domingo, 29 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Falaê Bruninho!
Opa! Beleza?
Então, foi bacana ter te conhecido no samba. Você com sua mecha de cabelo branca. Achei um pouco feio, meio barrigudinho também, mas é incrível como as pessoas mudam quando abrem a boca.
Você foi sensacional, do início ao fim. Gostei de te conhecer, adorei na verdade. A medida que eu ia botando cerveja pra dentro, eu me encantava mais com você. Mas isso eu só percebi beeeem depois.
Bem depois mesmo, quando recebi aquela mensagem.
Você não me deu a mínima bola, nem eu, na verdade, só percebi que dei, uns vinte dias depois.
Ou você me deu?
Quando disse que me colocaria pra ser comissária quando eu quisesse, e pediu meu telefone quando viesse pra cá, era um mole? Também nem me importei, você sabia que eu era casada. Mas botou uma pilha errada que só pra eu voltar, não foi?
Quando entrei no carro com meu amigo, disse pra ele: "Achei o homem da minha vida. Tenho certeza."
Ele ficou impressionado. Depois quando a cachaça passou e ele me lembrou disso, eu disse que tava de sacanagem. Ok, passou. Agora eu sei controlar meus pensamentos e tá tudo certo.
Até aquela mensagem, né? " Tô com o Bruninho na praia e estamos falando sobre você."
Valeu, hein. Brigadão mesmo.
Então, foi bacana ter te conhecido no samba. Você com sua mecha de cabelo branca. Achei um pouco feio, meio barrigudinho também, mas é incrível como as pessoas mudam quando abrem a boca.
Você foi sensacional, do início ao fim. Gostei de te conhecer, adorei na verdade. A medida que eu ia botando cerveja pra dentro, eu me encantava mais com você. Mas isso eu só percebi beeeem depois.
Bem depois mesmo, quando recebi aquela mensagem.
Você não me deu a mínima bola, nem eu, na verdade, só percebi que dei, uns vinte dias depois.
Ou você me deu?
Quando disse que me colocaria pra ser comissária quando eu quisesse, e pediu meu telefone quando viesse pra cá, era um mole? Também nem me importei, você sabia que eu era casada. Mas botou uma pilha errada que só pra eu voltar, não foi?
Quando entrei no carro com meu amigo, disse pra ele: "Achei o homem da minha vida. Tenho certeza."
Ele ficou impressionado. Depois quando a cachaça passou e ele me lembrou disso, eu disse que tava de sacanagem. Ok, passou. Agora eu sei controlar meus pensamentos e tá tudo certo.
Até aquela mensagem, né? " Tô com o Bruninho na praia e estamos falando sobre você."
Valeu, hein. Brigadão mesmo.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Um ponto final.
Quando eu te vi pelo vidro da loja, nem o reconheci direito. Primeiro eu olhei pros outros rapazes, nenhum com a sua carinha, depois eu reconheci seu rosto, mas não te reconheci. Estava mais gordinho, bem mais, com uma barba mal feita e usando aparelho. Mas era você. Não dava pra negar quando olhei praqueles olhos. Fiquei olhando pelo vidro, você com a camisa polo branca e calça jeans. Eu estava muito nervosa, muito mesmo. Estávamos no Brasil, e você trabalhava numa loja no terraço de um Shopping. Uma amiga te viu e eu fui até lá pra ver se era verdade.
Esperei o seu horário de almoço. Quando saiu, eu perguntei em português se seu nome era Morten. Você logo fechou a cara, um pouco sem paciência. Eu comecei a chorar, te segurei pelos braços e pedi uma explicação de porquê você não me respondeu todos esses anos. Você não queria dizer.
- Me diz, por favor, o que foi que eu te fiz?
Me passaram várias coisas pela cabeça, a primeira foi você ter visto uma foto minha com o menino que eu namorei nos Estados Unidos alguns meses depois de você ter ido embora. Mas era impossível. Você estava sem paciência, e me tratando como se eu fosse uma chata. Isso estava me matando, eu sabia que estava sendo chata, mas precisava de uma resposta depois de tanto tempo.
- Me deixa sair - e revirava os olhos.
Eu insiti e até que você falou. Disse que não gostava do meu jeito, que eu debochava das pessoas, que eu ria da garçonete de um restaurante dos Eua e que me viu rindo da menina da loja ao lado.
Eu li nos olhos dele que aquela era um mentira tremenda. E eu disse:
- Você está mentindo!!! Você não quer me falar a verdade!
Você inventou qualquer desculpa pra não dizer que era porquê havia ficado completamente louco por mim e não queria sofrer.
Disse que já havia me visto há muito tempo do lado de fora da loja.
Acalmamos, fomos fumar um cigarro no terraço do prédio. Eu perguntei como estavam seus pais e sua irmã , você disse que estavam bem, me contou que estudava português há 13 anos, mas que morava no Brasil há 6, por isso que falava sem sotaque.
Eu sentei no degrau debaixo e você no de cima, estava um pouco empoeirado e eu apoiei minha mão no seu joelho e ficamos calados fumando e curtindo o momento. Você nem fumava, era um bebê, que até brigava comigo quando eu mandava um "fuck!". E estava lá, bem rebelde.
Depois, voltamos pra dentro do shopping, e você estava mais alegre. Me abraçava forte, e a gente brincava. Você falou: Dá até vontade de te dar um beijo, e encostou a boca na minha rindo, me abraçando e me empurrando pra trás. E eu fechei a boca, rindo bastante também e disse: Não quero, não quero!
E assim, eu acordei.
Está tudo resolvido agora, não está? Finalmente nos reencontramos. Conversamos e vimos que crescemos, estamos bem diferentes, não existe nada nem parecido com amor, paixão ou qualquer coisa. Ficou um carinho dos momentos que passamos juntos, nada mais normal.
Agora, eu, tranquilamente, te apaguei das minhas palavras e pensamentos.
Um ponto final, depois de sete anos.
Esperei o seu horário de almoço. Quando saiu, eu perguntei em português se seu nome era Morten. Você logo fechou a cara, um pouco sem paciência. Eu comecei a chorar, te segurei pelos braços e pedi uma explicação de porquê você não me respondeu todos esses anos. Você não queria dizer.
- Me diz, por favor, o que foi que eu te fiz?
Me passaram várias coisas pela cabeça, a primeira foi você ter visto uma foto minha com o menino que eu namorei nos Estados Unidos alguns meses depois de você ter ido embora. Mas era impossível. Você estava sem paciência, e me tratando como se eu fosse uma chata. Isso estava me matando, eu sabia que estava sendo chata, mas precisava de uma resposta depois de tanto tempo.
- Me deixa sair - e revirava os olhos.
Eu insiti e até que você falou. Disse que não gostava do meu jeito, que eu debochava das pessoas, que eu ria da garçonete de um restaurante dos Eua e que me viu rindo da menina da loja ao lado.
Eu li nos olhos dele que aquela era um mentira tremenda. E eu disse:
- Você está mentindo!!! Você não quer me falar a verdade!
Você inventou qualquer desculpa pra não dizer que era porquê havia ficado completamente louco por mim e não queria sofrer.
Disse que já havia me visto há muito tempo do lado de fora da loja.
Acalmamos, fomos fumar um cigarro no terraço do prédio. Eu perguntei como estavam seus pais e sua irmã , você disse que estavam bem, me contou que estudava português há 13 anos, mas que morava no Brasil há 6, por isso que falava sem sotaque.
Eu sentei no degrau debaixo e você no de cima, estava um pouco empoeirado e eu apoiei minha mão no seu joelho e ficamos calados fumando e curtindo o momento. Você nem fumava, era um bebê, que até brigava comigo quando eu mandava um "fuck!". E estava lá, bem rebelde.
Depois, voltamos pra dentro do shopping, e você estava mais alegre. Me abraçava forte, e a gente brincava. Você falou: Dá até vontade de te dar um beijo, e encostou a boca na minha rindo, me abraçando e me empurrando pra trás. E eu fechei a boca, rindo bastante também e disse: Não quero, não quero!
E assim, eu acordei.
Está tudo resolvido agora, não está? Finalmente nos reencontramos. Conversamos e vimos que crescemos, estamos bem diferentes, não existe nada nem parecido com amor, paixão ou qualquer coisa. Ficou um carinho dos momentos que passamos juntos, nada mais normal.
Agora, eu, tranquilamente, te apaguei das minhas palavras e pensamentos.
Um ponto final, depois de sete anos.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Sacanagem....
Pois bem, eu fiquei trêbada como o de costume na festa que eu fui.
Tinha um cantor lá. Ele deu em cima de mim enquanto eu estava tentando evitar que eu terminasse a noite abraçada ao vaso sanitário. Fui beber água porquê eu tive um pingo de juízo e me dei conta do estrago que eu poderia causar com mais um gole de cerveja. Era a segunda vez que eu o via, na primeira ele cantou olhando pra mim e eu me fiz de idiota.
O cantor também teve um pingo de juízo e foi beber água. Alguma coisa ele falou, mas eu não tenho a mínima idéia, a única coisa que eu me lembro foi de ter me segurando MUITO pra ficar na minha e não ter conseguido. Sendo assim, eu me lembro da minha voz manhosa o chamando de "cantoooor" e o coração na mão com medo de alguém estar vendo. Eu dizia alguma coisa e terminava em : "cantooor, cantoooor", como quem diz: Cuidado com o que está falando... Beeem melosa, como só eu sei ser quando estou bêbada.
Eu sei que gostei de ouvir o que ele me falou, mas alguma idéia do que era eu não tenho, e muito menos do que eu falei, o que é um grande perigo que ameaça minhas cotas de 2012.
Moral da história: Recebo uma mensagem de algum desconhecido com os seguintes dizeres:
"Menina, garota, moleca, criança, traquina, sorriso, astral, alegria, adrenalina.....você. FELIZ 2012."
Alguma dúvida de quem era?
Sou mesmo uma fudida. Jurei que ia me comportar e olha eu aí minha gente, já criando a primeira polêmica de 2012, logo nos primeiros minutos do ano.
Viva minha falta de escrúpulos mais uma vez.
(PS: Que mensagem DELICIOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Acho que ninguém me descreveu de uma forma tão gostosa... E olha que ele me viu duas vezes na vida.)
Tinha um cantor lá. Ele deu em cima de mim enquanto eu estava tentando evitar que eu terminasse a noite abraçada ao vaso sanitário. Fui beber água porquê eu tive um pingo de juízo e me dei conta do estrago que eu poderia causar com mais um gole de cerveja. Era a segunda vez que eu o via, na primeira ele cantou olhando pra mim e eu me fiz de idiota.
O cantor também teve um pingo de juízo e foi beber água. Alguma coisa ele falou, mas eu não tenho a mínima idéia, a única coisa que eu me lembro foi de ter me segurando MUITO pra ficar na minha e não ter conseguido. Sendo assim, eu me lembro da minha voz manhosa o chamando de "cantoooor" e o coração na mão com medo de alguém estar vendo. Eu dizia alguma coisa e terminava em : "cantooor, cantoooor", como quem diz: Cuidado com o que está falando... Beeem melosa, como só eu sei ser quando estou bêbada.
Eu sei que gostei de ouvir o que ele me falou, mas alguma idéia do que era eu não tenho, e muito menos do que eu falei, o que é um grande perigo que ameaça minhas cotas de 2012.
Moral da história: Recebo uma mensagem de algum desconhecido com os seguintes dizeres:
"Menina, garota, moleca, criança, traquina, sorriso, astral, alegria, adrenalina.....você. FELIZ 2012."
Alguma dúvida de quem era?
Sou mesmo uma fudida. Jurei que ia me comportar e olha eu aí minha gente, já criando a primeira polêmica de 2012, logo nos primeiros minutos do ano.
Viva minha falta de escrúpulos mais uma vez.
(PS: Que mensagem DELICIOSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Acho que ninguém me descreveu de uma forma tão gostosa... E olha que ele me viu duas vezes na vida.)
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