Pessoal,
Venho por meio desta, me confessar mais uma vez, vou englobar todos vocês, ex-amores da minha vida, pra não dar muito trabalho e nem me prolongar muito.
Fred, como já disse anteriormente, naquele dia lá do Suvaco de Cristo, eu me peguei com o tal do ator, e no dia seguinte, acordei com eca de você. Se eu fosse você, ficaria feliz por não ser um dos que vou citar abaixo....
André, não sei nem por onde começar....Primeiro, me desculpa por te achar chato pra caralho, e um poquinho feio. Você é, não vamos negar. Me desculpe por todas as mentirinhas, é que quando eu dizia que ia pra aula, eu estava no Bar do Seu Zé. Me desculpe por ter ficado mega feliz que o meu amigo de infância tinha entrado pra minha faculdade, nos pegamos lá mesmo. Me desculpe por aquele de mochila amarela, ele era a razão pela qual eu ia nas aulas, e eu voltei de carona com ele algumas vezes e nos agarramos pelo corredor todas as sextas-feiras e eu chorei por ele outras vezes, e deixava ele me beijar, mas eu não beijava não, sério, pq me sentia culpada. Me desculpe por aquele retardado mental que usava uma bandana na cabeça, ele eu beijei mesmo, senti vontade, num súbito de loucura, foi na escada da faculdade tb. Me desculpe por aquele outro da faculdade, o Dani, ele eu fiquei e quando você foi me pegar no churrasco, eu dizia que você era meu irmão, foi mal. Você tinha toda a razão todas as vezes que dizia detestar minha faculdade. Você tinha razão quando dizia que lá só tinha puta e fudido. A puta era eu.
Morten, seu merdinha, eu logo logo descobri o amor da minha vida dois meses depois que você se foi, e continuava a te escrever jurando eterno amor. Tudo mentira.
Emílio, peguei o seu amigo mesmo, ele era uma delícia e me dava muito mole. Foi bem debaixo do seu nariz, quando você foi pra Phili, e só não peguei o seu melhor amigo pq eu tava depressiva no dia que ele me agarrou, pq senão, tinha pego tb. Desculpe a putaria no reveillon da sua casa, mas é que eu me fingi de besta com aquela história de poder beijar todo mundo meia noite. Você caiu que nem um patinho.
Kellen, eu peguei o seu amigo jogador de baseball, o Brad. Quando você foi dormir aquele dia, ficamos lá na sala de música da mansão em que morávamos, depois de termos ido na jacuzzi. Sorry, babe.
Edu, meu querido Edu, me desculpe por terminar o seu noivado de dez anos, me desculpe por ter te feito parar com a obra da sua casa e ela ter sido invadida por mato e você ter perdido tudo. Eu sempre soube que não casaria com você, eu nunca ia casar com um cara tão burro, sério, eu sei que você não teve condições de estudo e tal, mas só é burro quem quer, e você adora ser ignorante e escrever errado, então eu sabia que aquele nosso relacionamento não ia durar muito tempo. Eu fiquei com aquele carinha, aliás, a gente quase namorou, a gente era apaixonado e ele até disse que me amava e eu morria de rir. A gente andou de mãos dadas pela rua muito bêbados enquanto você achava que eu tava trabalhando, ele dizia que eu era a namorada dele. Eu só ia nos jogos de futebol pra o ver jogar, ele me fazia delirar.
Felipe, enquanto eu te namorava eu comecei a namorar outro. E achava um barato ter dois namorados. Morria de rir! Quando o telefone tocava eu não sabia se era você ou o outro. Bêbada então, era melhor ainda.
Enfim, pessoal, vocês fizeram minha vida mais feliz. Obrigada por cada gargalhada bêbada que eu solto quando falo de vocês com minhas amigas.
Valeu mesmo.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Trouxa de marca maior
Sou eu.
Otária que só. E pros outros também não serem otários, vou alertá-los.
Eu estava hoje lendo um livro em inglês. Eu leio em inglês pra fingir que ainda falo fluente, mas ler eu acho que leio fluente porque me obrigo a estar lendo em inglês. Só compro livros em inglês, é uma auto-irritação mesmo, pq a letra é sempre pequena, eu sempre leio no ônibus e sempre tenho dor de cabeça. Mas eu me obrigo, e isso é uma das poucas coisas que eu ainda faço certo.
Pois bem, estava eu lendo um livro e de repente uma palavrinha me chamou a atenção: paths.
E lá estava eu de volta em um dia da frio da Califórnia, de tardinha sentada no chão da parte externa, com a piscina do meu lado. Na minha frente tinha uma bandeira do brasil e na minha mão uma caneta preta. Eu escrevia pra ele, no meu último dia. Eu escrevia o quanto eu o amava e o quanto eu gostaria de ficar com ele para sempre. Eu agradecia por tudo, incluindo o pijama de estrelas, o amor do Marley, o cachorro e da Sanchez, a iguana. E eu, me debulhando em lágrimas, escrevia uma frase que ele havia me falado: "I know our paths are gonna meet together". Me dá raiva só de lembrar. Ele esqueceu de me falar que our paths não iriam se encontrar merda nenhuma, que ao invés disso, ele iria esquecer da minha existência por dois anos e lembrar só depois quando eu já havia desistido, e que depois, ele estaria namorando, depois casado e depois com um filho. Ele esqueceu tudo isso. E eu fiquei lá, com cara de idiota assistindo ele ser papai.
Antes disso, teve meu primeiro namorado, o tal do Dé, que disse também, que iríamos casar, que havíamos nascido um pro outro. Esse também esqueceu que pouquíssimo tempo depois de terminarmos ele engataria um namoro e iria pra Califórnia, e que depois namoraria outra menina até hoje. Ele esqueceu de dizer que ia me deixar casar com outro.
Mas o pior de todos foi a razão pela qual eu fiz muitas merdas quando voltei dos Eua. Ele disse que me amava em dinamarquês, privilégio para poucos, ele disse com toda a intensidade do mundo que iríamos nos encontrar de novo, mas ele não usou a palavra "paths" não, ele usou a palavra "sure", ele disse que tinha certeza que nos encontraríamos de novo, mas tinha medo de demorar muito tempo. Depois, quando eu já havia ido embora sem saber que era pra sempre, ele disse que tinha medo de demorar muitos anos, que não era pra eu esperar, que era apenas pra eu saber, podia demorar o tempo que for, mas iríamos ficar juntos!
Ele jamais pode imaginar o quanto me dói escrever isso, o quanto é triste ter acreditado piamente nisso, o quanto é doído lembrar que ele iria me fazer esperar a vida toda. E o quanto é ruim pra mim ter um pingo de esperança, um pedacinho mínimo de mim ainda pensa: já se passaram cinco anos, mas ele disse que achava que iria demorar muitos anos. Então, um tantinho de mim, bem pequenininho anda tem um sorriso ingênuo quando pensa que podemos nos encontrar sim.
Mas hoje, depois de lembrar de tudo isso, eu vi o quanto a vida me enganou e me deu uma certa dó da minha ingenuidade e de todas as vezes que eu ficava tranquila sabendo que eu ainda iria ficar junto dele, apenas sabendo, sem esperar, como ele me pediu. Ele prometeu. Ele prometeu todos os dias que ficamos juntos. Ele disse que havia dado a palavra dele, que ele havia prometido e isso ele disse mil vezes.
A promessa está válida, até daqui a muitos anos. Eu é que passei do prazo de validade.
Não quero mais esperar não, só aquele tantinho de mim que quer, mas eu sou muito maior que essa fraqueza, então, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.
É só eu deixar de ser otária e está tudo certo!
Otária que só. E pros outros também não serem otários, vou alertá-los.
Eu estava hoje lendo um livro em inglês. Eu leio em inglês pra fingir que ainda falo fluente, mas ler eu acho que leio fluente porque me obrigo a estar lendo em inglês. Só compro livros em inglês, é uma auto-irritação mesmo, pq a letra é sempre pequena, eu sempre leio no ônibus e sempre tenho dor de cabeça. Mas eu me obrigo, e isso é uma das poucas coisas que eu ainda faço certo.
Pois bem, estava eu lendo um livro e de repente uma palavrinha me chamou a atenção: paths.
E lá estava eu de volta em um dia da frio da Califórnia, de tardinha sentada no chão da parte externa, com a piscina do meu lado. Na minha frente tinha uma bandeira do brasil e na minha mão uma caneta preta. Eu escrevia pra ele, no meu último dia. Eu escrevia o quanto eu o amava e o quanto eu gostaria de ficar com ele para sempre. Eu agradecia por tudo, incluindo o pijama de estrelas, o amor do Marley, o cachorro e da Sanchez, a iguana. E eu, me debulhando em lágrimas, escrevia uma frase que ele havia me falado: "I know our paths are gonna meet together". Me dá raiva só de lembrar. Ele esqueceu de me falar que our paths não iriam se encontrar merda nenhuma, que ao invés disso, ele iria esquecer da minha existência por dois anos e lembrar só depois quando eu já havia desistido, e que depois, ele estaria namorando, depois casado e depois com um filho. Ele esqueceu tudo isso. E eu fiquei lá, com cara de idiota assistindo ele ser papai.
Antes disso, teve meu primeiro namorado, o tal do Dé, que disse também, que iríamos casar, que havíamos nascido um pro outro. Esse também esqueceu que pouquíssimo tempo depois de terminarmos ele engataria um namoro e iria pra Califórnia, e que depois namoraria outra menina até hoje. Ele esqueceu de dizer que ia me deixar casar com outro.
Mas o pior de todos foi a razão pela qual eu fiz muitas merdas quando voltei dos Eua. Ele disse que me amava em dinamarquês, privilégio para poucos, ele disse com toda a intensidade do mundo que iríamos nos encontrar de novo, mas ele não usou a palavra "paths" não, ele usou a palavra "sure", ele disse que tinha certeza que nos encontraríamos de novo, mas tinha medo de demorar muito tempo. Depois, quando eu já havia ido embora sem saber que era pra sempre, ele disse que tinha medo de demorar muitos anos, que não era pra eu esperar, que era apenas pra eu saber, podia demorar o tempo que for, mas iríamos ficar juntos!
Ele jamais pode imaginar o quanto me dói escrever isso, o quanto é triste ter acreditado piamente nisso, o quanto é doído lembrar que ele iria me fazer esperar a vida toda. E o quanto é ruim pra mim ter um pingo de esperança, um pedacinho mínimo de mim ainda pensa: já se passaram cinco anos, mas ele disse que achava que iria demorar muitos anos. Então, um tantinho de mim, bem pequenininho anda tem um sorriso ingênuo quando pensa que podemos nos encontrar sim.
Mas hoje, depois de lembrar de tudo isso, eu vi o quanto a vida me enganou e me deu uma certa dó da minha ingenuidade e de todas as vezes que eu ficava tranquila sabendo que eu ainda iria ficar junto dele, apenas sabendo, sem esperar, como ele me pediu. Ele prometeu. Ele prometeu todos os dias que ficamos juntos. Ele disse que havia dado a palavra dele, que ele havia prometido e isso ele disse mil vezes.
A promessa está válida, até daqui a muitos anos. Eu é que passei do prazo de validade.
Não quero mais esperar não, só aquele tantinho de mim que quer, mas eu sou muito maior que essa fraqueza, então, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.
É só eu deixar de ser otária e está tudo certo!
sábado, 17 de setembro de 2011
Eu posso?
Estou com vontade de não ter um relacionamento, de ir pra uma praia, encher a cara de cerveja e ser muito feliz naquele espaço de tempo, pq é sempre isso que acontece. Eu sou muito feliz nos momentos mais simples e muito normal nos momentos em que eu deveria estar muito feliz.
Eu sou normal, e isso ele nunca vai entender.
Eu gosto de coisas que alegram minha alma, em qualquer vida.
Eu gosto de coisas naturais, de pé descalço, de blusa sem manga quando chega a tardinha e bate aquela brisa fina em que a maioria das pessoas coloca um casaco.
Eu gosto de água bem gelada, que nem cachoeira, independente de dia frio.
Eu gosto do mundo e ele gosta de mim tb, ele me abraça e eu me sinto acolhida, mesmo sozinha.
Eu gosto de mergulhar no mar sempre que o vejo.
Eu gosto de comer chocolate quando ele está derretido na minha mão.
Eu gosto de pegar carona, até de caminhão de lixo, porquê também é um meio de transporte.
Eu gosto das minhas pulseiras velhas e de palha.
Eu sou normal!!! Eu juro que sou, não é pq eu não me enquadro muito bem na sociedade de hoje que eu sou uma doente ou uma maluca. É isso que ele fala.
Ele não entende pq quando a gente viajou, eu mergulhei no rio, pq tinha rio, no mar, pq tinha mar tb e na piscina, pq eu gosto de ficar deitada na borda com os pés dentro dela e depois mergulhar na água bem gelada. Eu não entendo como ele não mergulhou em nenhum dos três. No rio pq tava frio, no mar pq tava de ressaca e na piscina pq já era noite.
Eu queria alguém menos fresquinho, mais largado, meio... sei lá, meio que nem eu.
Alguém que pelo menos parasse pra prestar atenção no pôr do sol, alguém que soubesse que praia é pra ficar até o sol cair, alguém que gostasse de deitar na grama, pq na minha casa tem grama e bichinhos que coçam, mas eu consigo entender que eu vou sim ficar com picadinhas, mas e daí? Eu quero andar descalça.
Eu quero alguém que ache um barato eu ser sem frescuras e não que fique me controlando pq eu tô com os pés sujos, pq eu bebo demais, pq eu sempre quero ficar mais tempo na praia, pq eu sou uma idiota olhando pra lua ( que está enorme e amarela em cima do mar). Eu posso achar bonito, me emocionar?
Eu posso ser da vida e não da sociedade?
Eu posso???
Eu sou normal, e isso ele nunca vai entender.
Eu gosto de coisas que alegram minha alma, em qualquer vida.
Eu gosto de coisas naturais, de pé descalço, de blusa sem manga quando chega a tardinha e bate aquela brisa fina em que a maioria das pessoas coloca um casaco.
Eu gosto de água bem gelada, que nem cachoeira, independente de dia frio.
Eu gosto do mundo e ele gosta de mim tb, ele me abraça e eu me sinto acolhida, mesmo sozinha.
Eu gosto de mergulhar no mar sempre que o vejo.
Eu gosto de comer chocolate quando ele está derretido na minha mão.
Eu gosto de pegar carona, até de caminhão de lixo, porquê também é um meio de transporte.
Eu gosto das minhas pulseiras velhas e de palha.
Eu sou normal!!! Eu juro que sou, não é pq eu não me enquadro muito bem na sociedade de hoje que eu sou uma doente ou uma maluca. É isso que ele fala.
Ele não entende pq quando a gente viajou, eu mergulhei no rio, pq tinha rio, no mar, pq tinha mar tb e na piscina, pq eu gosto de ficar deitada na borda com os pés dentro dela e depois mergulhar na água bem gelada. Eu não entendo como ele não mergulhou em nenhum dos três. No rio pq tava frio, no mar pq tava de ressaca e na piscina pq já era noite.
Eu queria alguém menos fresquinho, mais largado, meio... sei lá, meio que nem eu.
Alguém que pelo menos parasse pra prestar atenção no pôr do sol, alguém que soubesse que praia é pra ficar até o sol cair, alguém que gostasse de deitar na grama, pq na minha casa tem grama e bichinhos que coçam, mas eu consigo entender que eu vou sim ficar com picadinhas, mas e daí? Eu quero andar descalça.
Eu quero alguém que ache um barato eu ser sem frescuras e não que fique me controlando pq eu tô com os pés sujos, pq eu bebo demais, pq eu sempre quero ficar mais tempo na praia, pq eu sou uma idiota olhando pra lua ( que está enorme e amarela em cima do mar). Eu posso achar bonito, me emocionar?
Eu posso ser da vida e não da sociedade?
Eu posso???
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Numa boa, Senhor?
É tudo muito esquisitio nessa vida. Muito mesmo e me irrita. Mais irritada ainda eu estou, porquê além de estar com a minha velha conhecida TPM crônica (aquela chique), eu tenho certeza absoluta que não vou conseguir escrever o que eu estou sentindo, porque nem eu mesma sei. Vamos lá.
Eu digo que estou feliz pra caralho porquê casei mais fico pensando nos filhos da puta com quem gostaria de estar vez ou outra quando me emputeço com meu marido e fico pensando porquê caralho eu casei com ele. Eu fico muito puta porquê queria que nenhum desses filhos da puta jamais tivessem tido outras mulheres que não fossem eu, enquanto eu gostaria de dar para todos eles nos diferentes dias da semana.
Mas não é isso não. Fico pensando em porque porra não dei certo com aqueles que tinham absolutamente tudo a ver comigo e fui me casar e amar loucamente um que me esculhamba toda vez.
Caraaaaalho, eu quero saber quem foi que disse que eu queria ter uma vidinha tranquila!!! Eu quero muito saber quem foi que decidiu isso pra mim, pra eu poder dizer que nãããão, não é bem assim!!!! Eu queria viver de amor numa cabana e ser feliz! Alguém tá me ouvindo???!!!!! Eu quero aventuraaaa!!! Eu quero!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tá ouvindo aí em cima???? Eu quero ser feliz acima de qualquer coisa, eu quero me sujar quando como chocolate e o meu amor morrer de rir e me lamber!!!!! Eu quero fazer a palhaçada mais idiota do mundo e ter alguém do meu lado pra me aplaudir, morrer de rir, me jogar na cama, me encher de beijos e me fazer delirar!!!!!!
Eu não quero delirar só quando eu tiver bêbada e me tornar uma alcoólatra com muito orgulho!!!
Eu quero um amor pra vida inteira. Eu quero viajar, ir pra puta que pariu com ele e ser feliz! Eu quero não achar monótono viajar só com ele!!!!!!!
Meu Deussssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Será que o Senhor não errou na dose não?????
Será que o Senhor não colocou um sujeito muito calmo do meu lado?
Será que o Senhor errou a mão?
Será que o Senhor então, já que não tem mais jeito, não poderia dar um gás, sei lá, colocar uma pitadinha de sal?
Olha, eu vou ficar aguardando sua resposta.
Mas de qualquer modo, obrigada. Eu sou eternamente grata pelo Senhor ter o colocado na minha vida e eu sou a mulher mais feliz do mundo com ele, de verdade. Obrigada, isso eu falo com todo o meu coração e o Senhor sabe disso.
(Mas vamos fechar um acordo em relação áquelas coisinhas lá em cima, numa boa?)
Eu digo que estou feliz pra caralho porquê casei mais fico pensando nos filhos da puta com quem gostaria de estar vez ou outra quando me emputeço com meu marido e fico pensando porquê caralho eu casei com ele. Eu fico muito puta porquê queria que nenhum desses filhos da puta jamais tivessem tido outras mulheres que não fossem eu, enquanto eu gostaria de dar para todos eles nos diferentes dias da semana.
Mas não é isso não. Fico pensando em porque porra não dei certo com aqueles que tinham absolutamente tudo a ver comigo e fui me casar e amar loucamente um que me esculhamba toda vez.
Caraaaaalho, eu quero saber quem foi que disse que eu queria ter uma vidinha tranquila!!! Eu quero muito saber quem foi que decidiu isso pra mim, pra eu poder dizer que nãããão, não é bem assim!!!! Eu queria viver de amor numa cabana e ser feliz! Alguém tá me ouvindo???!!!!! Eu quero aventuraaaa!!! Eu quero!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tá ouvindo aí em cima???? Eu quero ser feliz acima de qualquer coisa, eu quero me sujar quando como chocolate e o meu amor morrer de rir e me lamber!!!!! Eu quero fazer a palhaçada mais idiota do mundo e ter alguém do meu lado pra me aplaudir, morrer de rir, me jogar na cama, me encher de beijos e me fazer delirar!!!!!!
Eu não quero delirar só quando eu tiver bêbada e me tornar uma alcoólatra com muito orgulho!!!
Eu quero um amor pra vida inteira. Eu quero viajar, ir pra puta que pariu com ele e ser feliz! Eu quero não achar monótono viajar só com ele!!!!!!!
Meu Deussssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Será que o Senhor não errou na dose não?????
Será que o Senhor não colocou um sujeito muito calmo do meu lado?
Será que o Senhor errou a mão?
Será que o Senhor então, já que não tem mais jeito, não poderia dar um gás, sei lá, colocar uma pitadinha de sal?
Olha, eu vou ficar aguardando sua resposta.
Mas de qualquer modo, obrigada. Eu sou eternamente grata pelo Senhor ter o colocado na minha vida e eu sou a mulher mais feliz do mundo com ele, de verdade. Obrigada, isso eu falo com todo o meu coração e o Senhor sabe disso.
(Mas vamos fechar um acordo em relação áquelas coisinhas lá em cima, numa boa?)
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Queria te dizer
Oi Dé,
Tudo bem?
Então, tem uma coisa que eu preciso te dizer.... Nem sei porque eu me sinto assim tão culpada, na verdade eu não queria te dizer de jeito nenhum, mas me sinto na obrigação. Coisa idiota, né? Que obrigação eu teria com você? Mas é que a gente prometeu, fez juras, usamos a aliança e tudo o mais, e foi mal... eu quebrei a promessa. Eu jurei, mil vezes, mais até, jurei com toda a minha alma, mas eu não sabia naquela época que minhas palavras eram frouxas. Aliás, pouca coisa eu sabia naquele tempo, quase nada. A mais importante de todas era você, e isso eu sabia muito bem, sabia mais que qualquer pessoa no universo. Sei até hoje. Mais que qualquer uma que já esteve com você. Sei. Sei muito. Sei bem. Sei como ninguém. Sei de tudo. De tudo. E isso me dá um medo danado! Eu fico pensando hoje como eu era feliz naquela época.... Bota felicidade nisso! Você me disse uma vez e acho que foi a coisa mais certa que já me disse. Me surpreendeu, você nunca foi muito esperto, mas me disse uma coisa que não me sai da cabeça e me deixou frustrada pro resto da vida. Valeu hein... Você disse que nunca mais vamos amar ninguém como nos amamos, porque foi um amor ingênuo, nós não conhecíamos a maldade. Como você pensou nisso? Você ainda pensa em mim? Ah, deixa pra lá, o que importa? Você me disse isso, e eu chorei tanto, mas tanto! Aquelas palavras entraram no meu coração e me convenceram: nunca mais vou amar de verdade. De verdade sim, porque esses amores de hoje em dia são um saco! A gente sabe tudinho, todas as maldades, sem surpresas, sem borboletas no estômago, sem ciúme infantil, sem cartas escritas com sabonetes. Que porre! Ah, se eu soubesse... Teria feito diferente! Teria feito ao contrário! Eu teria curtido, viajado, me acabado, me formado e pronto, aqui estou eu. Mas foi tudo ao contrário. A gente prometeu, a gente disse um pro outro, a gente tinha certeza. Eu sou da sua vida e você é da minha. Ponto final, que passe o tempo, que passe toda uma vida entre a gente, mas lá, bem depois, a gente cumpriria com a nossa palavra. Mas não foi isso que aconteceu, não vai ser isso que vai acontecer, por isso lhe escrevo! É única e exclusivamente pra dizer que não vai mais acontecer. Que, como eu disse antes, eu descobri que minhas palavras não valem lá essas coisas e que a gente não vai casar coisa nenhuma. Apesar de eu continuar achando que você é o homem da minha vida. Mas talvez eu só ache isso por causa lá das coisas que você me falou. E tem mais: quem foi que disse que a gente obrigariamente vai se casar com o homem de nossas vidas? Cada coisa...
Eu sonhei com você. Lembra quando a gente começou a namorar? Lembra que no dia seguinte você me ligou pra dizer que estava indo pra corrida? Eu estava no banheiro da minha mãe, indo tomar banho, com o telefone sem fio. Lá estava eu de novo, com o telefone na mão e você ligou. Me ligou pra dizer que eu estava grávida de um mês de você. Sério. Foi você quem me avisou. A gente não tinha nada, você simplesmente me ligou dizendo que eu estava grávida de você. Eu tive esse sonho exatamente na noite em que começamos a namorar, dez anos depois. Então, querido, as coisas estão um tanto quanto confusas por aqui. Eu não sei porquê eu chorei muito e tive vontade de te chamar pra tomar um chopp, só pra te dizer o que eu quero dizer. Eu não tenho vontade de ficar com você, de voltar com você, não tenho mesmo, mas é que é muito estranho tudo isso estar acontecendo na minha vida e não ser com você. É esquisito porquê parece que eu fui fabricada para estar com você e como isso não aconteceu, eu dei um monte de defeitos. E todos esses defeitos foram consertados e eu fui toda remontada. É sério, é muito estranho. E isso tá me deixando esquisita demais. Mas não esquista com sentimentos, esquisita confusa mesmo, como se eu devesse um milhão de desculpas pra você. Desculpa. Eu sinto como se tivesse que dizer isso pro resto da vida, ou então, implorar desesperadamente para que você me pegue e tire os remendos! Volte no tempo, faça milagres, sei lá! Qualquer coisa! Me sinto de joelhos te pedindo para me sacudir e acordar, me dizer que a vida que se meteu no nosso meio não existe mais e que vamos nos encaixar. Mas eu não quero isso!!! Será que dá pra entender? Eu não quero, eu tô feliz, eu tô muito feliz! Eu não quero saber da sua vida, se tá bem, se não tá, se tá casado ou não. Não quero, não me interessa, não faz diferença! São só essas merdas desses sentimentos que ficam na cabeça de uma mulher que casou. Sim, eu casei, e foi no dia em que começamos a namorar. Dez anos depois.
Eu precisava de te dizer, pois me sinto como uma menina pequena fazendo besteiras e tenho medo de você brigar comigo.
Desculpa, Dé.
Tudo bem?
Então, tem uma coisa que eu preciso te dizer.... Nem sei porque eu me sinto assim tão culpada, na verdade eu não queria te dizer de jeito nenhum, mas me sinto na obrigação. Coisa idiota, né? Que obrigação eu teria com você? Mas é que a gente prometeu, fez juras, usamos a aliança e tudo o mais, e foi mal... eu quebrei a promessa. Eu jurei, mil vezes, mais até, jurei com toda a minha alma, mas eu não sabia naquela época que minhas palavras eram frouxas. Aliás, pouca coisa eu sabia naquele tempo, quase nada. A mais importante de todas era você, e isso eu sabia muito bem, sabia mais que qualquer pessoa no universo. Sei até hoje. Mais que qualquer uma que já esteve com você. Sei. Sei muito. Sei bem. Sei como ninguém. Sei de tudo. De tudo. E isso me dá um medo danado! Eu fico pensando hoje como eu era feliz naquela época.... Bota felicidade nisso! Você me disse uma vez e acho que foi a coisa mais certa que já me disse. Me surpreendeu, você nunca foi muito esperto, mas me disse uma coisa que não me sai da cabeça e me deixou frustrada pro resto da vida. Valeu hein... Você disse que nunca mais vamos amar ninguém como nos amamos, porque foi um amor ingênuo, nós não conhecíamos a maldade. Como você pensou nisso? Você ainda pensa em mim? Ah, deixa pra lá, o que importa? Você me disse isso, e eu chorei tanto, mas tanto! Aquelas palavras entraram no meu coração e me convenceram: nunca mais vou amar de verdade. De verdade sim, porque esses amores de hoje em dia são um saco! A gente sabe tudinho, todas as maldades, sem surpresas, sem borboletas no estômago, sem ciúme infantil, sem cartas escritas com sabonetes. Que porre! Ah, se eu soubesse... Teria feito diferente! Teria feito ao contrário! Eu teria curtido, viajado, me acabado, me formado e pronto, aqui estou eu. Mas foi tudo ao contrário. A gente prometeu, a gente disse um pro outro, a gente tinha certeza. Eu sou da sua vida e você é da minha. Ponto final, que passe o tempo, que passe toda uma vida entre a gente, mas lá, bem depois, a gente cumpriria com a nossa palavra. Mas não foi isso que aconteceu, não vai ser isso que vai acontecer, por isso lhe escrevo! É única e exclusivamente pra dizer que não vai mais acontecer. Que, como eu disse antes, eu descobri que minhas palavras não valem lá essas coisas e que a gente não vai casar coisa nenhuma. Apesar de eu continuar achando que você é o homem da minha vida. Mas talvez eu só ache isso por causa lá das coisas que você me falou. E tem mais: quem foi que disse que a gente obrigariamente vai se casar com o homem de nossas vidas? Cada coisa...
Eu sonhei com você. Lembra quando a gente começou a namorar? Lembra que no dia seguinte você me ligou pra dizer que estava indo pra corrida? Eu estava no banheiro da minha mãe, indo tomar banho, com o telefone sem fio. Lá estava eu de novo, com o telefone na mão e você ligou. Me ligou pra dizer que eu estava grávida de um mês de você. Sério. Foi você quem me avisou. A gente não tinha nada, você simplesmente me ligou dizendo que eu estava grávida de você. Eu tive esse sonho exatamente na noite em que começamos a namorar, dez anos depois. Então, querido, as coisas estão um tanto quanto confusas por aqui. Eu não sei porquê eu chorei muito e tive vontade de te chamar pra tomar um chopp, só pra te dizer o que eu quero dizer. Eu não tenho vontade de ficar com você, de voltar com você, não tenho mesmo, mas é que é muito estranho tudo isso estar acontecendo na minha vida e não ser com você. É esquisito porquê parece que eu fui fabricada para estar com você e como isso não aconteceu, eu dei um monte de defeitos. E todos esses defeitos foram consertados e eu fui toda remontada. É sério, é muito estranho. E isso tá me deixando esquisita demais. Mas não esquista com sentimentos, esquisita confusa mesmo, como se eu devesse um milhão de desculpas pra você. Desculpa. Eu sinto como se tivesse que dizer isso pro resto da vida, ou então, implorar desesperadamente para que você me pegue e tire os remendos! Volte no tempo, faça milagres, sei lá! Qualquer coisa! Me sinto de joelhos te pedindo para me sacudir e acordar, me dizer que a vida que se meteu no nosso meio não existe mais e que vamos nos encaixar. Mas eu não quero isso!!! Será que dá pra entender? Eu não quero, eu tô feliz, eu tô muito feliz! Eu não quero saber da sua vida, se tá bem, se não tá, se tá casado ou não. Não quero, não me interessa, não faz diferença! São só essas merdas desses sentimentos que ficam na cabeça de uma mulher que casou. Sim, eu casei, e foi no dia em que começamos a namorar. Dez anos depois.
Eu precisava de te dizer, pois me sinto como uma menina pequena fazendo besteiras e tenho medo de você brigar comigo.
Desculpa, Dé.
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